Uro-Oncologia

ESPECIALIDADES

Sub-especialidade da urologia que trata os tumores do trato genito-urinário de homens e mulheres.

CÂNCER DE PRÓSTATA
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma), estima-se que 1 a cada 6 homens um dia irão desenvolver a doença.

Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, necessitando de tratamento precoce. Outros, porém, crescem de forma tão lenta que não chegam a dar sinais durante a vida e nem ameaçam a saúde do homem. Sendo assim, seu tratamento é variável e deve ser individualizado caso a caso.

O tratamento cirúrgico (prostatectomia radical) é uma opção de tratamento com boas taxas de cura e atualmente pode ser feita de forma menos invasiva, com auxilio do robô. Nesta modalidade de tratamento buscamos curar a doença e sempre que possível, preservar a ereção e o controle da micção. Em alguns casos é necessário além da cirurgia, associarmos outros tratamentos como radioterapia e hormonioterapia.

O tumor de próstata é de longe o mais frequente no dia dia do urologista, seguido pelos tumores de rim e de bexiga. Já as neoplasias de testículo, glândula adrenal e pênis são menos frequente, porém, não menos importantes.

CÂNCER DE BEXIGA

CÂNCER TESTÍCULO

CÂNCER PÊNIS

CÂNCER DE RIM
O câncer renal acomete duas vezes mais homens do que mulheres, ocorrendo principalmente após os 55 anos de idade. Alguns fatores de risco como tabagismo, obesidade e hipertensão já estão bem estabelecidos.

Nos últimos anos, com a maior disponibilidade e acurácia dos exames de imagem, houve um aumento considerável na incidência de tumores em estágios iniciais. Nestes casos, conseguimos realizar tratamentos mais conservadores, com preservação do órgão (Nefrectomia Parcial).

A nossa pratica atual é realizar nefrectomia parcial com auxilio do robô, visando minimizar o sangramento e preservar a maior quantidade de rim normal possível.

Nas lesões renais maiores e complexas, onde não é possível a realização da cirurgia parcial, o tratamento padrão é a retirada total do órgão (Nefrectomia Radical).

NÓDULO ADRENAL
As glândulas adrenais são pequenas estruturas que estão localizadas acima de cada rim e são responsáveis pela produção de diversos hormônios, como por exemplo o Cortisol.

Não é raro que pacientes realizem exames de imagem (tomografia, ultrassonografia) por uma outra causa e neles apareçam os chamados “nódulos” na adrenal.

Isso não deve gerar desespero, pois, na maioria das vezes, esse é um achado benigno, que pode apenas ser acompanhado. Entretanto, em algumas situações, é necessária a retirada total da glândula por videolaparoscopia ou cirurgia robótica.